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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

4* CULTURAL

Meu leve fardo
Baseado na conversa com um estranho durante um sonho.

Pessoas vivem entrando e saindo da minha vida, assim como o ar de meus pulmões.
Mas, pensando bem...nunca fui bom naquela brincadeira de segurar o ar embaixo da água.
Assim vou vivendo, sem muita esperança de ter alguem ao meu lado por muito tempo, ao mesmo tempo que isso me incomoda também me conforta. Nunca gostei da ideia de alguem ao meu lado por anos.

Pessoas nascem para ficar juntos, outras nascem para conhecer e fazer parte da vida de várias, assim como eu. Este é meu fardo e não é pesado como algumas pensam, já aceitei isso faz muitos anos, e vivo bem com isso.


Fabricio Ferraz

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

4* CULTURAL (Sebastião Salgado)

Bom dia galera!!!
Mais uma vez a coluna sai em um dia errado, mas, desta vez não foi por malandragem minha. Ontem tentei de todas as formas postar mais a internet não funcionava nem pelo capeta.
Mais vamos deixar de falatório e vamos ao post:
Hoje vou postar 2 fotos do grande fotografo brasileiro Sebastião Salgado, (clique aqui) para saber mais sobre ele.




quarta-feira, 22 de setembro de 2010

4* CULTURAL



Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

4° CULTURAL

Bom dia pessoal
Estamos começando mais uma 4° CULTURAL e hoje vos apresento um pequeno trecho do texto MACARIO do grandioso Álvares de Azvedo que despensa qualquer comentário, pois se você ainda não leu nada dele crie vergonha na cara e vá ler!!!

MACÁRIO

Mais claro que o dia. Se chamas o amor a troca de duas temperaturas, o
aperto de dois sexos, a convulsão de dois peitos que arquejam, o beijo de duas
bocas que tremem, de duas vidas que se fundem tenho amado muito e sempre! Se
chamas o amor o sentimento casto e poro que faz cismar o pensativo, que faz chorar
o
amante na relva onde passou a beleza, que adivinha o perfume dela na brisa, que
pergunta às aves, à manhã, à noite, às harmonias da música, que melodia é mais
doce que sua voz, e ao seu coração, que formosura há mais divina que a dela -
eu nunca amei. Ainda não achei uma mulher assim. Entre um charuto e uma chávena
de café lembro-me às vezes de alguma forma divina, morena, branca, loira, de
cabelos castanhos ou negros. Tenho-as visto que fazem empalidecer - e meu
peito parece sufocar meus lábios se gelam, minha mão se esfria..
Parece-me então que se aquela mulher que me faz estremecer assim
soltasse sua roupa de veludo e me deixasse por os lábios sobre seu seio um
momento,
eu morreria num desmaio de prazer! Mas depois desta vem outra - mais
outra - e o amor se desfaz numa saudade que se desfaz no esquecimento. Como eu te
disse, nunca amei.

O DESCONHECIDO

Ter vinte anos e nunca ter amado! E para quando esperas o amor?

MACÁRIO

Não sei. Talvez eu ame quando estiver impotente!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

4* CULTURAL

Vamos a mais uma 4* CULTURAL
Isso mesmo pessoal eu não me esqueci (pelo menos essa semana rsrs)
Vamos ao que interessa, depois de um final de semana e um feriado um tanto quando meio maluco eu decidi fazer a coluna com algumas frases com o tema  "FINGIR"

Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo.
Raul Seixas

Um chefe que é capaz deve fingir ser incapaz; se está pronto, deve fingir-se despreparado; se estiver perto do inimigo deve parecer estar longe.
Sun Tzu

Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos.
René Descartes

Meu mal é fingir que não existe um problema
(assim não preciso procurar por uma solução)
Priscilla Barbosa

As mulheres nunca serão iguais aos homens. Elas sabem fingir, esconder e ainda sorrir.
Daniela Godoi

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

4* CULTURAL

Aeeeeeeeeeeee voltei pessoaaaalllll

Fotos da National Geographic enviadas pela leitora Isaura Toledo...Vlw Isa
































Galera eu sei que meu querido filho virtual anda meio abandonado é que meu TCC esta comendo boa parte da minha vida, esta faltando tempo pra manter o CONTUSÃO atualizado sempre, por isso estou a procura de alguem que possa me ajudar nas postagens.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

4 CULTURAL (CAIO FERNANDO ABREU)

"Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém. Até então aceitara todas as ausências e dizia muitas vezes para os outros que me sentia um pouco como um álbum de retratos. Carregava centenas de fotografias amarelecidas em páginas que folheava detidamente durante a insônia e dentro dos ônibus olhando pelas janelas e nos elevadores de edifícios altos e em todos os lugares onde de repente ficava sozinho comigo mesmo. Virava as páginas lentamente, há muito tempo antes, e não me surpreendia nem me atemorizava pensar que muito tempo depois estaria da mesma forma de mãos dadas com um outro eu amortecido — da mesma forma — revendo antigas fotografias. Mas o que me doía, agora, era um passado próximo. "

CAIO FERNANDO ABREU

quarta-feira, 28 de julho de 2010

4° CULTURAL

Essa semana saiu no dia certo!!!

Bom hoje vou apresentar uma cara nova aqui na coluna, Lidia Herdeiro.

Quando li o poema me pareceu o grito de um coração ferido, ou um grito de amor, para alguns pode ser melodromático demais, mas, eu acho que é apenas uma forma externar a dor e um desejo reprimido. E vocês o que acham?

Escolhas

Não sei mais o que eu faço.
Ta difícil te esquecer
Ta difícil me conter
Ta difícil não dizer
Eu quero você.
Mesmo que por uma noite,
Mesmo que por um dia.
Mesmo que por toda a vida.

Eu preciso te sentir.
Eu preciso te tocar.
Eu preciso te abraçar, te beijar, e te amar.
Te fazer delirar, e meu nome gritar.

Eu preciso saber que você ainda me ama.
Que me levaria pra cama, e me faria sua dama.

Eu não posso negar,
Que com você eu penso em transar.
Que é com você que eu quero namorar
Que com você pensei em casar.
Que é com você que eu quero estar.

Eu queria acreditar
Que é comigo que você sonha.
Que é comigo que você transa quando esta com ele
Que é em mim que você pensa durante o dia.
Que é de mim que você precisa.
Que é comigo que você quer estar, amar e ficar.
Que é de mim que você sente falta
Nas noites frias, nas quentes, nas horas de dor, e de alegria.
Que a MIM que você ama.
E que a mim que você vai escolher.

Lidia Herdeiro

sexta-feira, 23 de julho de 2010

4° CULTURAL (Que sai na sexta)



Heita que isso aqui é uma baderna mesmo, mais uma vez o 4° CULTURAL sai na sexta rsrsrs




DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana
(escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994 ).

"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui...

"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético"
é quem não consegue ser doce.

"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.




"A amizade é um amor que nunca morre. "

quarta-feira, 14 de julho de 2010

4° CULTURAL

Hoje a 4° CULTURAL apresenta uma poesia do meu grande amigo Francis Lopes que escreve no blog JAZZZ OS 3

CAIXA
Francis Lopes


Essas retas que se tocam, que se unem
Formando um grupo certo, formato simples
Inutilmente usada quase sempre, proveitosa
Engenhoso invento .
Mas lá dentro como é diferente,
Privado da vida livre , preso
Limitado em algo desnecessário.

A mente desenho informe
Magnífica, esplêndida e limitada
A mente que prende
Memória frágil, chorosa,.
Melancólica
Por favor me lembre de algo
Dito inesquecível , que nem nos lembro mais.
Que nem nos sinto, digo, ouço, choro.

Tenho dito
Caixa vazia
Melhor assim
Mente livre-se
Memória esqueça de algo:
De Mim !

O limite desenhado de certo passo
com cores ou sem, se torna claramente
desnecessário, proveitoso desenho
de rumos, de inconseqüências, devaneios ou contusões....

De tudo levo isso
Uma caixa desconhecido.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

4° CULTURAL (que saiu na sexta)

Galera como essa semana eu não fiz a coluna 4° Cultural devido a problemas com faculdade eu decidi postar umas 3 coisas relacionadas a cultura hoje.
E vou começar com um esporte, isso mesmo esporte o Pole Dance, que tornou-se um esporte já algum tempo. Ai você me pergunta:
Porra champs mais a coluna não é sobre cultura? Calma meu bom rapaz. Este video foi a coreografia feita na abertura de um campeonato de Pole Dance na Australia ou seja DANÇA galera, hoje pela primeira vez a 4° Cultural que esta saindo na sexta, apresenta um tipo de manifestação artistica que não seja escrita.
Bom, chega de prosa e vamos ao video espero que gostem.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

4° Cultural

UM CONTO AO ESTILO MACHADO

Lory Davis

Numa tarde cinza e fresca de um domingo, Carlos desce as escadas de sua casa e vai em direção ao escritório onde está seu filho Joaquim.
Com uma fisionomia nunca antes vista, respira fundo e olha pro seu filho.
-Preciso falar com você.
-Claro pai. Disse Joaquim com um ar curioso. - O que aconteceu?
Carlos senta ao lado dele, coloca as mãos no seu ombro.
-Vais pra Europa, vais cursar uma Universidade. Quero-te um homem de sucesso, porque aqui tu não obterá nenhum.
Joaquim sabia que algo o impediria de ir: sua amada Sophia. Mas ouviu seu pai calado e nada opois à viagem.
-Mais tarde a gente conversa, preciso pensar um pouco.
Foi ter-se com Sophia. E com crise, à expôs a proposta.
-Querida, sabes que nosso amor é impossível aqui. Com essa idéia de meu pai, poderíamos aproveitar a oportunidade.
Ela o ouviu totalmente atordoada e com uma expressão impaciente. Disse-lhe que não poderia ira para a Europa.
-Por que não?
-Meu amor, tu estás morto de saber que fugiria com você, mas sabes que não posso. Não tenho idade, não tenho dinheiro. Há muitas pedras no caminho.
Joaquim abaixa a cabeça, começa a suar frio e derrama-se em lágrimas. Preparado para sair correndo, Sophia engole seco, agarra-o pelo pescoço e começa a beijá-lo.
Derramam-se em desejo e desespero.

(continua)

Para ler a continuação deste conto clik aqui >> Inconseguencia da Lirica

quarta-feira, 23 de junho de 2010

4° CULTURAL

Como havia dito ontem no twitter aqui está o texto de estreia da mais nova coluna do blog a 4° CULTURAL espero que apreciem.
Siga: @mumuuuu

MAR DE GENTE CINZA
Gabriela Saccol 

A minha rotina faz com que eu veja as mesmas ruas e normalmente as mesmas pessoas. Conforme passam as semanas as cores começaram a desbotar, as pessoas começaram a ficar borradas e parece que a alegria tirou férias.
O calor se torna cada vez mais insuportável, sufocante, animalesco. Eu paro pra fumar o meu cigarro enquanto vejo o asfalto fumegando. As pessoas passam disformes, como se unidas umas as outras em uma massa, uma grande massa cinzenta.
O café não me dá o mesmo prazer e o acordar se torna pesado. A corrida se torna obrigação e a música barulho. O cigarro vício e o dormir um alívio.
A massa começa a se tornar mais homogênea e começo a não ver mais os rostos daquelas pessoas, tudo agora parece água que se move e se molda. E eu aqui, inerte enquanto o caos continua a desencadear o tudo e o nada.
Então me ocupo para que as horas passem, encontro pessoas para ver se a alegria volta, tento sorrir ou falar para ver o vazio ser preenchido, mesmo sabendo que ele vai estar sempre ali. Talvez daqui a pouco apareça alguma cor naquele mar de gente cinza. Talvez essa cor se espalhe e eu veja os rostos daquelas pessoas novamente.
Ou talvez eu precise pegar um balde de tinta e jogar em alto mar. 

Se quiserem conferir mais textos dela é só acessar SARASVVATI 
Siga: @gabesaccol